Rodrigo Romani

Funcionário público o autor se dedica à música em seu tempo livre. É compositor e letrista e vive o subterrâneo cultural paulistano desde 2004 ao qual se mostra fiel. 
Foi guitarrista e vocalista na extinta banda de rock independente Johnny Apgar Zero e atualmente é baterista na Alcoóliques.

Momentaneamente impedido de realizar seus trabalhos musicais ao lado de seus parceiros pelas ruas de São Paulo devido à pandemia, identificou na atual tragédia sanitária, politica e social a chance de se dedicar também à literatura. 

Um cidadão comum que não desenvolve sua arte como fonte de renda, mas sim como um canal pelo qual exorciza os demônios com os quais convive em seu dia-a-dia. É pessimista dos mais catastróficos, inconformado e desesperançoso, incapaz de olhar para a sociedade e enxergar magia. 

Formou-se em Gestão Ambiental por uma universidade qualquer e não atua na área por não carregar mais a mesma esperança de outrora, pois nos dias de hoje sequer se enxerga como pessoa, mas sim como personagem de um Brasil onde só se vence derrubando o que estiver em pé. 

SINOPSE:

Carol e Deodato estudam Serviço Social e têm como tema do TCC a visibilidade de pessoas solitárias na cidade de São Paulo. Foi devido às sua pesquisa que Carol notou o desaparecimento de uma de suas vizinhas, Dona Gisela, que vivia sozinha com seu papagaio. 
Certa noite, quando voltavam da faculdade de metrô, o casal conhece Douglas, que se apresneta como sendo um jornalista investigativo que, desempregado, aproveita o tempo livre para investigar de forma independente o desaparecimento de idosos por toda a cidade. 
O jornalista, a convite de Carol e Deodato, decide acompanhar o casal naquela mesma noite até o boteco de Seu Marchand, conhecido de Carol e única pessoa com quem Dona Gisela costumava interagir, a quem a estudante decidiu recorrer para tentar descobrir a última vez que sua vizinha havia sido vista pelas redondezas.
É fim de expediente quando Seu Marchand recebe o casal e o jornalista em seu estabelecimento. Após muita conversa a portas fechadas, eles percebem que o desaparecimento de Dona Gisela pode ser mais preocupante do que pensavam e quanto mais a noite se estende, mais claro vai se tornando o fato de que a desaparecida corre sérios riscos.

Minhas Publicações

  • O frio de julho: Capítulo 1 – 23h15min
    Um jovem casal que pretende escrever um TCC sobre “A visibilidade das pessoas solitárias na cidade de São Paulo” é abordado por um jornalista desempregado num ônibus noturno. É o ponto de partida para O frio de julho, de Rodrigo Romani, que nos leva pela madrugada dos bares fechando junto aos três, ao descobrirem que … Ler mais